É NATAL!
É Natal! Essa exclamação tem a capacidade de mexer fundo com as pessoas. Num primeiro momento alegria, contentamento, perspectiva de festa, de reencontro, de presentes.
A família toda reunida em torno da mesa, com a tradicional “ceia de natal” como fator agregador de pessoas e sentimentos.
- “Olha, esse ano vai ser lá em casa, todo mundo junto, né? Vamos recordar aqueles Natais de nossa infância, como primos, tios, avós, etc. Vai ser bem legal!”.
E assim vamos construindo um mito de felicidade e harmonia.
À medida que os dias vão nos aproximando do Natal, começa a bater um banzo. A velha nostalgia dos Natais passados, quando éramos crianças e tudo nos parecia um conto de fadas.
A perspectiva de ganharmos, ou não, presentes de acordo com nosso comportamento durante o ano.
A visita do Papai Noel, que nos excitava e assustava ao mesmo tempo.
A possibilidade de compartilharmos, em casa, todos juntos, de uma ceia feita no capricho e cheia de surpresas mil.
Essas lembranças, como um aguaceiro repentino de verão, caem sobre nós e começa, então, um período de tristeza, por vezes muito sério.
Papai e mamãe já não estão aqui; a casa transformou-se num apartamento, que está mais para “apertamento” do que outra coisa.
A ceia vem de fora, “encomendada” em algum bufet.
Crianças, poucas! Mais preocupadas em ver TV ou jogar videogame do que partilhar brincadeiras.
Adolescentes “produzidos (as)”, só esperando passar a “meia-noite” para irem à balada.
Adultos empanturrando-se de comidas e bebidas, trocando presentes no famigerado sistema do “amigo secreto”. Ora bolas! Amigo que é amigo nunca será secreto.
Que é o Natal afinal? A comemoração criada no século IV (provavelmente no ano 336 d.C.) pela Igreja Romana para demarcar uma data que significasse o nascimento de Jesus Cristo? Ou a Saturnália, em homenagem ao deus pagão Saturno, onde se comemorava o solstício do inverno no hemisfério norte?
O Natal de quem, como eu, já entrou na 3ª Idade estava mais para comemoração cristã do que os Natais de hoje, cada vez mais parecidos com festa pagã.
Tenhamos, ou não, crença religiosa cristã, neste Natal pensemos mais em fraternidade e menos em festividade!
É Natal! Essa exclamação tem a capacidade de mexer fundo com as pessoas. Num primeiro momento alegria, contentamento, perspectiva de festa, de reencontro, de presentes.
A família toda reunida em torno da mesa, com a tradicional “ceia de natal” como fator agregador de pessoas e sentimentos.
- “Olha, esse ano vai ser lá em casa, todo mundo junto, né? Vamos recordar aqueles Natais de nossa infância, como primos, tios, avós, etc. Vai ser bem legal!”.
E assim vamos construindo um mito de felicidade e harmonia.
À medida que os dias vão nos aproximando do Natal, começa a bater um banzo. A velha nostalgia dos Natais passados, quando éramos crianças e tudo nos parecia um conto de fadas.
A perspectiva de ganharmos, ou não, presentes de acordo com nosso comportamento durante o ano.
A visita do Papai Noel, que nos excitava e assustava ao mesmo tempo.
A possibilidade de compartilharmos, em casa, todos juntos, de uma ceia feita no capricho e cheia de surpresas mil.
Essas lembranças, como um aguaceiro repentino de verão, caem sobre nós e começa, então, um período de tristeza, por vezes muito sério.
Papai e mamãe já não estão aqui; a casa transformou-se num apartamento, que está mais para “apertamento” do que outra coisa.
A ceia vem de fora, “encomendada” em algum bufet.
Crianças, poucas! Mais preocupadas em ver TV ou jogar videogame do que partilhar brincadeiras.
Adolescentes “produzidos (as)”, só esperando passar a “meia-noite” para irem à balada.
Adultos empanturrando-se de comidas e bebidas, trocando presentes no famigerado sistema do “amigo secreto”. Ora bolas! Amigo que é amigo nunca será secreto.
Que é o Natal afinal? A comemoração criada no século IV (provavelmente no ano 336 d.C.) pela Igreja Romana para demarcar uma data que significasse o nascimento de Jesus Cristo? Ou a Saturnália, em homenagem ao deus pagão Saturno, onde se comemorava o solstício do inverno no hemisfério norte?
O Natal de quem, como eu, já entrou na 3ª Idade estava mais para comemoração cristã do que os Natais de hoje, cada vez mais parecidos com festa pagã.
Tenhamos, ou não, crença religiosa cristã, neste Natal pensemos mais em fraternidade e menos em festividade!
1 Comments:
gostei muito da crônica, é bem assim que as coisas funcionam. Faltou comentários sobre os filhos de pais separados que se sentem culpados em nâo poderem estar em dois lugares ao mesmo tempo. Prá mim, Natal é época de stress. Lidar com família, namorado, acertar onde todos (ou a maioria) preferem ir é muito complicado!
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