Saturday, August 27, 2011

A pedido da Táffini aí vai uma receita, que já fiz mais de uma vez, e fica muito boa.


CHERNE AO FORNO À PORTUGUESA


Ingredientes:

  • 1 lombo de cherne (+ ou – 1,5kg);

  • 1/4 de um pacote de manteiga;

  • 100 ml de vinho branco;

  • 2 cebolas médias;

  • 3 colheres de sopa de azeite;

  • ½ ramo de salsa;

  • 1 folha de louro;

  • 2 dentes de alho;

  • 3 tomates;

  • sal e pimenta do reino a gosto.


Modo de fazer:

  • corte o peixe em rodelas (medalhões);

  • retire a pele dos tomates, corte em pedaços e misture com o alho, as cebolas e a salsa picados;

  • coloque o peixe em uma assadeira ou fôrma refratária;

  • cubra com a mistura de tomates, alho, cebolas e salsa;

  • acrescente o azeite, o sal, a pimenta, o vinho, a manteiga partida em pedaços e o louro;

  • leve ao forno médio (200°) por uns 30 minutos e sirva com o molho que se formou na assadeira.


Acompanha bem este prato um purê de batata ou purê de abóbora (quibebe).


O vinho branco, do qual será usado ½ xícara para o prato, deve ser seco; dou preferência a um Risling alemão. Na falta deste, um Pinot Grígio italiano (da região de Veneza).


Friday, June 10, 2011

SUGESTÕES PARA EVITAR O ESTRESSE E VIVER COM OTIMISMO




  • Abra seus braços para mudanças, mas não deixe que ultrapassem seus valores.

  • Ame profundamente. Você pode se machucar, mas é o único modo de viver plenamente.

  • Case com alguém com quem goste de conversar. Quando envelhecerem isso será muito importante.

  • Crie um forte diferencial pessoal.

  • Durma o quanto achar necessário.

  • Faça exercícios, se possível numa Academia.

  • Faça o que puder para criar um momento tranqüilo e harmonioso em sua casa.

  • Fale devagar, mas pense rápido.

  • Fortaleça seu conhecimento. É um meio de se atingir a imortalidade.

  • Leia mais livros e assista menos TV.

  • Lembre-se que os melhores relacionamentos são aqueles em que o amor é a maior necessidade.

  • Memorize uma poesia favorita.

  • Não acredite em tudo que ouvir.

  • Não deixe que as pequenas disputas estraguem uma grande amizade.

  • Nunca zombe do sonho dos outros.

  • Passe algum tempo sozinho.

  • Quando disser “eu te amo”, dê significado a isso.

  • Quando perceber que cometeu um erro, aja rapidamente para corrigi-lo.

  • Sorria quando falar ao telefone. A pessoa com quem estiver falando perceberá isso em sua voz.

  • Tenha responsabilidade sobre sua própria vida.

  • Tenha sempre uma visão positiva do mundo.

  • Tenha um forte comprometimento e paixão pelo trabalho.

  • Uma vez por ano, vá a um lugar que nunca esteve antes.

  • SEJA FELIZ!


  • Dr. Nei Guimarães Machado.

Médico Psiquiatra.

Sunday, June 05, 2011

BOLOTAS


Recentemente tornado membro das Nações Unidas, esse país surgiu após o cataclismo que inundou a parte meridional do Brasil.

O relevo é quase todo plano e alagadiço, havendo uma única montanha, conhecida como Cerro das Almas. É cortado por um rio, que não é rio, pois liga duas lagoas, ambivalente como os habitantes de Bolotas, pois ora corre para um lado, ora para o outro. Essa característica se reflete na política, também, pois a maioria gosta de dizer que é amigo, ou conhecido, de quem está momentaneamente no poder.

Com pouco mais de 250 quilômetros quadrados, abriga uma população formada predominantemente por “homens-rãs”, não por usarem roupas de mergulhador, mas terem desenvolvido características anfíbias (guelras, p.ex.), vivendo tantos séculos num ambiente de umidade quase constante.

São quase 400 mil habitantes, onde predominam as mulheres. Quase todas do tipo “fálico” (como diriam os expertos em Psicanálise, que são muitos!): mandam e os homens obedecem. Para elas a cultura e os altos cargos; para eles, o trabalho braçal. Por não se entenderem, com intensa inveja uns dos outros, desenvolveram uma forma de comunicação sui generis: a incomunicabilidade!

O regime político é a “democracia da fofoca”: todos têm direitos iguais de falar mal de todo mundo.

A economia do país está cada vez menor; o alagamento tem prejudicado sistematicamente as colheitas, só sobrando os serviços de bufês das festas dos socialites. Quase todos falidos, mas mesmo assim muito festeiros.

Possuindo três universidades, sua produção científica, com uma rara exceção, é pífia. O nível de cultura da população, em geral, é bom, até porque gostam muito de ler crônica social.

O futuro é incerto, pois como até hoje não conseguiu construir um shopping center sequer, teme-se que desapareça definitivamente na próxima enchente.


Nei Guimarães Machado

Rio, junho de 2011.

Saturday, June 04, 2011

União gay


Tenho aprendido, ao longo da vida, o que é saber aceitar as diferenças. Sejam elas de gênero, cor, religião, futebol, etc. Relevar essas diferenças é uma das chaves mais importantes para criar relacionamentos saudáveis e duradouros.

Dito isto, tratemos do tema referido no título desta crônica, pois aprender a se adaptar é o melhor que podemos fazer enquanto estamos vivos.

Comecemos por tentar entender o que é homossexualidade, ou melhor dizendo, o que não é. Não é opção! Optar é um ato consciente de vontade. Você, leitor, optou por ler esta matéria, mas havia outras que poderiam ter chamado sua atenção e que deixou para depois. Tampouco você, se é heterossexual, escolheu ser assim. Quando chegou lá na adolescência e começou a fazer suas escolhas objetais, se deu conta que gostava de alguém do sexo oposto. Portanto, repetindo, homossexualidade não é opção, mas sim uma organização da libido que tem a ver com aspectos genéticos e ambientais, da mesma maneira que a heterossexualidade.

Não existem estudos estatísticos de populações inteiras para saber o percentual de cada organização sexual, mas podemos supor que em torno de 80% das pessoas se organizam de forma heterossexual e os demais 20%, homossexuais. Portanto, a homossexualidade é um aspecto da natureza humana, como o é a heterossexualidade.

Por que tanto ódio? Porque o diferente nos assusta, nos confronta, nos faz pensar. E pensar dói! Pensar em si mesmo, em como se tem vivido, o que se tem feito pelo outro, o quanto alguém “diferente” de nós pode viver melhor do que nós! E por aí vamos. Não é atoa que em todas as culturas sempre existiram, e continuarão existindo, os bolsonaros da vida!

Reconhecer estas uniões já deveria ter ocorrido há muito tempo, dando a elas os mesmos direitos, e deveres, que às demais uniões entre homens e mulheres. Assim acontecendo a sociedade não vai se perder, não será o fim da família, nem o caos das relações humanas.

Para finalizar diria que deixemos de ser hipócritas ao pensar que a homossexualidade é uma “aberração humana”; no reino animal já se conhecem 450 espécies que têm indivíduos homossexuais.


Dr. Nei Guimarães Machado

Médico Psiquiatra

Sunday, September 13, 2009

LARANJAL DE MINHA ADOLESCÊNCIA.

Certamente não direi que minha adolescência, no Laranjal, foi melhor que a dos adolescentes de hoje. O “naquele tempo”, dirão alguns, é coisa de velho. Mas... Sempre há um mas!
Concurso de Pesca.
Gente, havia peixe na Lagoa aos montões!
O Clube ficava no final da praia, (não o final de hoje), e promovia concursos bastante concorridos.
Era responsabilidade de o pescador levar os apetrechos de pesca: caniço, linha, isca e um saco de estopa para colocar os peixes. A pescaria, feita na beira da praia, com os pescadores alinhados uns ao lado dos outros, em espaços regulares. Ainda não existia o Trapiche do Valverde. Ah! Muito menos o Valverde!
Depois de um determinado tempo, penso que duas horas de duração, tínhamos de nos apresentar aos Fiscais, com os peixes dentro do saco para ser, então, pesado. Ganhava não só quem pescasse mais quantidade; o peixe maior, ou o mais pesado, contava pontos também.
Ao final da apuração tudo terminava em almoço na Sede do Clube, com as premiações e muita alegria.
O footing era predominantemente a pé, ou de bicicleta. Carros havia poucos.
Banho na Lagoa (agora deram prá chamar de Lago ou Laguna!), principalmente quando estava baixa e entrava água salgada do mar, era uma festa! A gente caminhava “léguas” até chegar aos paus, onde já não dava pé.
Ao cair da tarde a turma se reunia na frente do Clube para conversar, flertar e namorar. A era do “ficar” ainda não existia, então as relações eram mais sinceras, mais afetuosas.
Reuniões dançantes e bailes no Clube aconteciam com muita luz e música de conjuntos ou orquestras. Nada da parafernália de sons, luzes e efeitos visuais de hoje.
Dançava-se de rosto colado (será que os adolescentes de hoje sabem o que é isso?) e, no intervalo das músicas, se já começava a haver namoro, as mãos se procuravam e dedos ficavam entrelaçados (as mãos apenas, gente!).
Bons tempos aqueles, nem melhores nem piores do que os de hoje, apenas diferentes.
Portanto, envelhecer de bem com a vida é saber acompanhar as diferenças e poder, plenamente, viver o hoje, mesmo que “aqueles tempos” nos dêem saudades.
Dr. Nei Guimarães Machado.
Médico Psiquiatra.

Monday, August 18, 2008

24/06/2008

Novo dia, 7h00 da manhã, sono profundo com alguns sonhos ruins. Na volta preciso fazer alguma coisa em termos de reclamação, pois neste final de excursão o “custo/benefício” não está valendo. Penso que a Queensberry deu prá trás.
Às 9h00 saímos para o tour local, desta vez com o ônibus na porta do hotel e o guia de cara amarrada (fruto das várias reclamações de ontem, inclusive minhas). Chegamos noutra porta de entrada da Cidade Velha, bem mais confortável para se caminhar. Até as 11h00 tivemos uma guia local, de nome Marina, falando um espanhol claro, que nos mostrou o que havia para ver da antiga RAGUSA romana: a Grande Ponte de Onófrio, reservatório abobadado construído em 1438, o Convento de São Francisco, que abriga a farmácia mais antiga do mundo, Convento dos Dominicanos, Torre do Relógio, Igreja de São Brás, patrono da cidade, e o Palácio do Reitor, antiga residência dos governantes da república. Local interessante! Muito calor.
Das 11h00 às 11h50 ficamos vagando livremente para, então, nos encontrarmos todos no ônibus. Saímos em direção à CAVTAT, a antiga EPIDAUROS romana, onde tivemos mais um “almoço incluído”. Como era de se esperar, um desastre!
Voltamos para o hotel às 15h00, descansamos até as 17h00 e, então, fomos à “praia”. Banho de mar, reposteras, papo furado, etc. Tudo muito bom.
À noite fomos caminhando até a Cidade Velha e, no caminho, encontramos a Maria Alice, carioca de 71 anos muito legal, que nos ajudou a encontrar um bom restaurante. Aí sim, comida excelente, vinho branco bom, sobremesa melhor ainda (Baklava). Valeu!
Agora, 23h00, dormir e descansar para novas caminhadas amanhã.
23/06/2008

Novamente acordei cedo, antes da hora prevista. Como não enxergo bem sem óculos, errei ao olhar o relógio. Preciso comprar um daqueles antigos, com mostrador grande e ponteiros luminosos!
Saímos de Split, deixando para trás um hotel maravilhoso, às 7h55. Já no ônibus o Guia vem, outra vez, com o papo de que vamos ver lugares maravilhosos antes de chegar a Dubrovnik.
Afora o melhor cenário de viagem, que é andar numa estrada onde, ao lado esquerdo do ônibus é montanha, e ao lado direito é o Mar Adriático, com praias paradisíacas, só vimos Makarska, um balneário croata da assim chamada “Riviera de Makarska”. Cidade greco-romana, que em sua orla está povoada de barcos e iates. Nessa época do ano, início de verão no hemisfério norte, parece que todo mundo sai de casa para “pegar sol”. Depois de Makarska há um trecho de 10 km, administrado pela OTAN, que é um corredor de saída para o mar pertencente à Bósnia. O guia tinha feito uma espécie de terrorismo, avisando que a gente não podia se levantar dentro do ônibus, nem tirar fotos, etc., mas nada aconteceu, passamos livremente pelo controle de fronteiras.
Às 13h00 chegamos a Dubrovnik, direto ao Hotel Excelsior, um 5 estrelas que, na guerra entre Sérvia, Bósnia e Croácia, deve ter perdido alguma. Fica devendo, e muito, ao Meridien Lev de Split.
Após largar as malas no quarto, saímos para uma caminhada de reconhecimento ao “casco antigo” da cidade, enfrentando um calorão insuportável. Voltamos ao hotel às 15h30, caí duro na cama e dormi até as 17h15. Devíamos ter ficado no hotel e ido à praia, que a gente avista da janela do quarto.
No programa está marcado, para a noite, um jantar e show folclórico. Já tremo nas bases só em pensar!
Não deu outra: mais um esquema “engana turista”, pois ambos, jantar e show, foram bem ruins. Estava tão cansado que dormi, apoiado no ombro da Sandra, durante o show. Dá para ver a qualidade do mesmo!

Sunday, August 17, 2008

22/06/2008

Chamaram-nos às 7h30 e, pela primeira vez, na excursão, fui acordado pelo telefone. Hotel de ricaços é onde caio bem! Mas não vamos ao tour local, o negócio é ficar na praia, pois o dia, de verão, está lindo.
Ficamos na praia até as 13h00. O banho no Adriático é semelhante Punta: um tanto frio. A praia é de pedregulhos, até vimos gente com umas sapatilhas de neoprene para entrar na água, mas como tudo é muito charmoso, valeu.
Almoçamos salada num outro restaurante do complexo hoteleiro, banho e descanso no quarto. Às 18h00 fomos à cidade para um tour pelo Palácio-Fortaleza de Diocleciano. Um vasto conjunto palaciano construído há 1.700 anos e que continua a ser um centro comercial e social. Visitamos o Mausoléu, em forma octogonal, o Templo de Júpiter e a Catedral. Aí visitamos um museu com vestes de bispos da Idade Média, bem como bíblias escritas a mão, que lembram o filme “O Nome da Rosa”. Depois caminhamos pela marina, de onde saem os ferry-boats para a Itália, que fica logo ali, do outro lado do Adriático.
Voltamos para o hotel às 19h30 e fomos jantar em uma pizzaria, também do complexo hoteleiro. Após a janta ir para o quarto para retomar o ritual de arrumar tudo, pois amanhã começa a última etapa da viagem, rumo a Dubrovnik.
P.S. tudo muito caro no Hotel Meridien Lev!