Monday, August 18, 2008

24/06/2008

Novo dia, 7h00 da manhã, sono profundo com alguns sonhos ruins. Na volta preciso fazer alguma coisa em termos de reclamação, pois neste final de excursão o “custo/benefício” não está valendo. Penso que a Queensberry deu prá trás.
Às 9h00 saímos para o tour local, desta vez com o ônibus na porta do hotel e o guia de cara amarrada (fruto das várias reclamações de ontem, inclusive minhas). Chegamos noutra porta de entrada da Cidade Velha, bem mais confortável para se caminhar. Até as 11h00 tivemos uma guia local, de nome Marina, falando um espanhol claro, que nos mostrou o que havia para ver da antiga RAGUSA romana: a Grande Ponte de Onófrio, reservatório abobadado construído em 1438, o Convento de São Francisco, que abriga a farmácia mais antiga do mundo, Convento dos Dominicanos, Torre do Relógio, Igreja de São Brás, patrono da cidade, e o Palácio do Reitor, antiga residência dos governantes da república. Local interessante! Muito calor.
Das 11h00 às 11h50 ficamos vagando livremente para, então, nos encontrarmos todos no ônibus. Saímos em direção à CAVTAT, a antiga EPIDAUROS romana, onde tivemos mais um “almoço incluído”. Como era de se esperar, um desastre!
Voltamos para o hotel às 15h00, descansamos até as 17h00 e, então, fomos à “praia”. Banho de mar, reposteras, papo furado, etc. Tudo muito bom.
À noite fomos caminhando até a Cidade Velha e, no caminho, encontramos a Maria Alice, carioca de 71 anos muito legal, que nos ajudou a encontrar um bom restaurante. Aí sim, comida excelente, vinho branco bom, sobremesa melhor ainda (Baklava). Valeu!
Agora, 23h00, dormir e descansar para novas caminhadas amanhã.
23/06/2008

Novamente acordei cedo, antes da hora prevista. Como não enxergo bem sem óculos, errei ao olhar o relógio. Preciso comprar um daqueles antigos, com mostrador grande e ponteiros luminosos!
Saímos de Split, deixando para trás um hotel maravilhoso, às 7h55. Já no ônibus o Guia vem, outra vez, com o papo de que vamos ver lugares maravilhosos antes de chegar a Dubrovnik.
Afora o melhor cenário de viagem, que é andar numa estrada onde, ao lado esquerdo do ônibus é montanha, e ao lado direito é o Mar Adriático, com praias paradisíacas, só vimos Makarska, um balneário croata da assim chamada “Riviera de Makarska”. Cidade greco-romana, que em sua orla está povoada de barcos e iates. Nessa época do ano, início de verão no hemisfério norte, parece que todo mundo sai de casa para “pegar sol”. Depois de Makarska há um trecho de 10 km, administrado pela OTAN, que é um corredor de saída para o mar pertencente à Bósnia. O guia tinha feito uma espécie de terrorismo, avisando que a gente não podia se levantar dentro do ônibus, nem tirar fotos, etc., mas nada aconteceu, passamos livremente pelo controle de fronteiras.
Às 13h00 chegamos a Dubrovnik, direto ao Hotel Excelsior, um 5 estrelas que, na guerra entre Sérvia, Bósnia e Croácia, deve ter perdido alguma. Fica devendo, e muito, ao Meridien Lev de Split.
Após largar as malas no quarto, saímos para uma caminhada de reconhecimento ao “casco antigo” da cidade, enfrentando um calorão insuportável. Voltamos ao hotel às 15h30, caí duro na cama e dormi até as 17h15. Devíamos ter ficado no hotel e ido à praia, que a gente avista da janela do quarto.
No programa está marcado, para a noite, um jantar e show folclórico. Já tremo nas bases só em pensar!
Não deu outra: mais um esquema “engana turista”, pois ambos, jantar e show, foram bem ruins. Estava tão cansado que dormi, apoiado no ombro da Sandra, durante o show. Dá para ver a qualidade do mesmo!

Sunday, August 17, 2008

22/06/2008

Chamaram-nos às 7h30 e, pela primeira vez, na excursão, fui acordado pelo telefone. Hotel de ricaços é onde caio bem! Mas não vamos ao tour local, o negócio é ficar na praia, pois o dia, de verão, está lindo.
Ficamos na praia até as 13h00. O banho no Adriático é semelhante Punta: um tanto frio. A praia é de pedregulhos, até vimos gente com umas sapatilhas de neoprene para entrar na água, mas como tudo é muito charmoso, valeu.
Almoçamos salada num outro restaurante do complexo hoteleiro, banho e descanso no quarto. Às 18h00 fomos à cidade para um tour pelo Palácio-Fortaleza de Diocleciano. Um vasto conjunto palaciano construído há 1.700 anos e que continua a ser um centro comercial e social. Visitamos o Mausoléu, em forma octogonal, o Templo de Júpiter e a Catedral. Aí visitamos um museu com vestes de bispos da Idade Média, bem como bíblias escritas a mão, que lembram o filme “O Nome da Rosa”. Depois caminhamos pela marina, de onde saem os ferry-boats para a Itália, que fica logo ali, do outro lado do Adriático.
Voltamos para o hotel às 19h30 e fomos jantar em uma pizzaria, também do complexo hoteleiro. Após a janta ir para o quarto para retomar o ritual de arrumar tudo, pois amanhã começa a última etapa da viagem, rumo a Dubrovnik.
P.S. tudo muito caro no Hotel Meridien Lev!

Saturday, August 16, 2008

21/06/2008

Sandra e eu acordamos muito cedo, pouco depois das 5h00, porque havia muita claridade no quarto. É claro que arrumamos tudo e chegamos antes do horário do café. Abriram às 7h00; café ruim.
Parece que todo grupo acordou cedo, pois acabamos saindo antes do horário previsto. Então começa mais um “engana turista”, pois para chegar a Split, onde nos hospedaremos no Hotel Meridien Lev, viajamos quase todo o dia. Na passagem visitamos Sibenik e Trogir, onde nada havia de relevante para vermos. Penso que deve haver algum esquema para que a gente não chegue cedo a Split, pois são pouco mais de 200 km de Plitvice até lá.
Podíamos ter aproveitado uma tarde inteira de praia, ou piscina, já que o hotel é ótimo e oferece excelentes instalações. Enfim, Sandra e eu nos animamos e fomos à praia depois de nos acomodarmos no quarto do hotel. Como aqui é horário de verão, deu prá ficar até as 19h30 e Sandra, que em vidas passadas deve ter sido sereia, tomou banho de mar (Adriático, águas cristalinas e frias como em Punta).
Depois de banho, e colocar uma roupinha melhor, saímos para jantar no hotel (dizer “saímos para jantar” não é nenhum absurdo, pois ele é enorme). Escolhemos um terraço com vista maravilhosa para o mar, comemos bem e tomamos um vinho branco da Dalmácia, muito bom. Ah! De sobremesa Blakavá, que estava divina. Caminhamos por outros lugares do hotel e arrematamos a noite tomando uma taça de champagne em outro terraço, que dava para uma marina cheia de iates enormes. Gran Finale!

Monday, August 11, 2008

20/06/2008

Depois de uma boa noite de sono e Sandra tendo melhorado da dor de cabeça, às 7h00 já havíamos recomeçado o ritual: malas prontas na porta do quarto, café no hotel bem ruinzinho, saída as 7h45.
Nosso destino: Parque Nacional de Plitvice, situado entre os Alpes e a Costa da Dalmácia. Início de manhã de sexta-feira com trânsito lento e algum engarrafamento. O percurso até Plitvice lembra um pouco a saída de Porto Alegre até Tapes, mais ou menos: terrenos ondulados, campos, árvores, casinhas, etc. Passamos por algumas vilas aonde ainda se vêm casas com as paredes furadas a bala, conseqüência da recente guerra entre a Bósnia e a Croácia. Daqui a um ano vai estar tudo reconstruído, pois o que se vê, nesses países recentes (Eslovênia e Croácia) é um imenso canteiro de obras (dinheiro da UE!). Estradas magníficas, que talvez só no Estado de São Paulo existam.
O passeio no Parque compreende uma parte em trem, uma caminhada pela floresta, outra parte em barco e nova caminhada pela floresta. Um lugar fantástico! Almoço, incluído, no final da caminhada, lá pelas 14h30, num restaurante previamente contratado pela Operadora e, mais uma vez, um tremendo “engana turista”. Comida horrível!
Seguimos para o hotel, que não é uma “brastemp”, onde fomos descansar e aguardar o jantar que é, também, “incluído”. Uma novidade neste hotel: o canal 18 da TV pega a Record (olha aí o Bispo Macedo conquistando a Europa); é bom ouvir português novamente.
Depois de um soninho e algumas mensagens brasileiras no celular da Sandra, fomos nos encontrar com a turma toda no restaurante do Hotel. A mesma empulhação de sempre: “jantar incluído” é sinônimo de comida ruim e, ainda por cima, tivemos de pagar a bebida.
Agora no quarto é ver o jogo Croácia x Turquia, arrumar malas, tomar banho e dormir.
Ah! Jogo ruim, mas nos pênaltis a Turquia acabou ganhando.
19/06/2008

Chamaram às 7h30, mas estava acordado há muito! Dia ensolarado vendo daqui do quarto (11º andar). Uma cidade grande.
Café muito ruim! A gente acaba ficando só na granola com iogurte. Vamos aguardar o que o dia nos reserva.
A Guia local chega atrasada; vamos de ônibus para um recorrido pela cidade, fundada em 1094, e depois saímos a pé. Caminhar, caminhar, caminhar... Igrejas (Catedral de São Estevão, Igreja de São Marcos), Palácio Arcebispal, Torre Lotrscak, etc. Já era meio-dia quando paramos ao lado dessa torre e tomamos um grande susto: nessa hora disparam um tiro de canhão para comemorar não sei o quê!
Após o susto cada um foi para um lado. Sandra e eu fomos comer: um sanduíche com suco de laranja e, de sobremesa, sorvete. Traduzindo Kunas (a moeda da Croácia) para a nossa moeda, foi caro (= R$ 32,00). Depois pegamos o bonde e fomos para o hotel descansar. Sandra tem tido dor de cabeça desde ontem.
Às 17h00 saímos novamente a caminhar pelas ruas do centro. Olha loja aqui, ali, acolá, até que saiu uma comprinha. Às 20h00 encontramos um restaurante bom e jantamos massa e cerveja. Pouco depois das 21h00 estávamos de volta ao hotel para o ritual noturno: arrumar malas, banho, cama.
Amanhã tem mais!
18/06/2008

Acordamos às 6h40 para o começo de uma nova etapa da viagem, agora rumo à Croácia. Café da manhã tomado, ônibus novamente!
Saímos às 8h30 rumo a Postjna, um conjunto de cavernas de 70 milhões de anos, com 20 km de extensão, tidas como as maiores do mundo. Fantástico! Sandra e eu falamos ao mesmo tempo: Cristina é quem gostaria de estar aqui. Dentro da caverna temperatura de 8° e umidade de 98%, nada muito diferente do que o inverno em Pelotas. Parte do percurso é feito num trenzinho elétrico e o restante a pé. Cansativo, mas lindo.
A caminho de Zagreb almoçamos em um self-service de beira de estrada que era um tanto assustador. Tudo era muito estranho e optamos, então, por uma baguete de presunto e queijo, mais a onipresente cerveja. Chegamos a Zagreb às 16h30, nos instalamos no Hotel Westin, enorme, pomposo, 5 estrelas, mas...
Às 17h15 saímos, com o Guia, para uma volta de reconhecimento. Cidade grande, com mais de 1 milhão de habitantes, mistura prédios antigos muito bonitos, com edifícios velhos, feios, gastos (herança do comunismo) e outros bem modernos.
À noite teremos mais um jantar típico. Vamos ver!
Pois não é que deu certo! A entrada (massa) e o prato principal (vitela), muito bom, acompanhado de sobremesa regular, cafezinho ótimo e vinho “da casa” (sic). Diria que valeu!
Boa-noite!